Obrigado por este ano que está acabando, e vocês fazem parte deste momento, espero que possa contar com a presença de todos que acompanharam o nosso trabalho no ano de 2010 e que 2011 seja cheio de PAZ, FELICIDADES, SAÚDE e SUCESSO para todos nós.
Assessores técnico-pedagógicos de Língua Portuguesa
"A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida." John_Dewey
Caros professores, caso vocês tenham sugestões, ideias e atividades que queiram compartilhar com a rede, enviem para este email - linguaportuguesa.sv@gmail.com
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Diretoria de Ensino Fundamental
Este é um espaço especialmente destinado para os professores de Língua Portuguesa, da rede Municipal de São Vicente, para que possamos compartilhar conhecimentos e refletir sobre nossa prática docente.
28 de dezembro de 2010
29 de novembro de 2010
Matéria do Soletra no JORNAL VICENTINO
SOLETRA SÃO VICENTE TEM UM VENCEDOR
O estudante Guilherme Ferreira da Silva, de 14 anos, é o
vencedor da primeira edição do concurso Soletra São Vicente. Além do troféu, o
aluno da Emef Vera Lúcia Machado Massis ganhou uma viagem, com acompanhante,
para o Parque Beto Carreiro World. A professora Lindalva, responsável pelo
estudante na competição, foi condecorada com um notebook.
Iniciado em junho e com pouco mais de 4.500 alunos inscritos, o
concurso chegou a três finalistas na quinta-feira (25). Guilherme ficou com o
título, seguido por Lucas Lima da Silva, da Emef Jorge Bierrembach, e Victoria
Bispo de Oliveira, da Emef Lúcio Martins. Os estudantes receberam uma bolsa de
estudos de Inglês ou Espanhol.
De acordo com Guilherme, sua preparação para a disputa de
soletração foi intensa durante os últimos meses. “Venho me dedicando desde
junho. Com todo meu esforço, consegui chegar à final, o que já foi algo
maravilhoso. Depois de soletrar a primeira palavra, o nervosismo ficou de lado e
caminhei confiante até o final”, explica.
Intitulado por seus professores como um aluno sossegado e
concentrado em sala de aula, o vencedor acredita que tais características lhe
ajudaram durante a decisão do concurso. “Apesar do frio na barriga, tentei
manter meu foco. Minha concentração, aliada ao apoio da torcida, foi muito
importante para esta conquista. Dedico este título aos meus amigos da escola”,
conta.
Guilherme soletrou 8 palavras no duelo final, e o título veio
após um erro de Lucas, que acrescentou um hífen na palavra “mandachuva”, acento
incorreto devido à nova reforma ortográfica.
“Não vejo a hora de ir para o Beto Carreiro World. Quero curtir
essa viagem, pois será mais um momento feliz da minha vida, assim como essa
vitória no Soletra São Vicente”, comemora Guilherme.
Para a secretária de Educação, Tânia Simões, o concurso
destacou o espírito de competitividadade dos alunos. “A competição foi um
momento de aprendizado para todos, inclusive para nós educadores. Ver a
dedicação destes jovens foi algo gratificante”, salienta.
O prefeito Tercio Garcia, por sua vez, ressaltou a
“inteligência emocional” dos finalistas, fator que, segundo ele, é requisitado
atualmente. “A inteligência emocional é exigida nos dias de hoje, uma vez que o
mundo está cada vez mais competitivo. Os alunos mostraram esta qualidade, além
de muito equilíbrio. Todos estão de parabéns”, diz.
Ainda de acordo com Tercio, o concurso continuará pelos
próximos anos. “O Soletra São Vicente foi um sucesso. Promovemos a inteligência
de nossos alunos e, sem dúvida, cada vez mais estudante vão querer participar
das próximas edições”, finaliza.
Além do prefeito Tercio Garcia e da secretária Tânia Simões, o
vereador Caio França também participou da cerimônia de entrega dos prêmios.
Inspirado no quadro Soletrando, do programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo,
a competição foi organizada pela Secretaria de Educação objetivando o
conhecimento da Língua Portuguesa por meio de um aprendizado decontraído e
estimulante.
24 de novembro de 2010
S-O-L-E-T-R-A São Vicente ( Regras do Concurso)
APRESENTAÇÃO
Com
o objetivo de despertar o interesse pela Língua Portuguesa e enriquecer o vocabulário
dos alunos, a Secretaria de Educação de São Vicente implanta o concurso “SOLETRA
SÃO VICENTE”, um campeonato de soletração para estudantes do 6º ao 9º ano de
escolaridade.
A
primeira fase do concurso acontece nas próprias escolas. Este manual contém as
regras do jogo, a mecânica do concurso e sugestões para sua organização no
ambiente escolar. Já a segunda fase será realizada no Centro de Convenções, na
segunda quinzena do mês de novembro.
Participantes
Qualquer
aluno devidamente matriculado no ensino regular da Rede Municipal de Ensino,
cursando em 2010 somente o 6º, 7º, 8º ou 9º ano e nascido entre 01 de janeiro
de 1995 a 31 de dezembro de 1999.
DA ORGANIZAÇÃO DO CONCURSO – 1ª
FASE
Das Inscrições nas Escolas
A
organização das seletivas do concurso SOLETRA SÃO VICENTE, em cada escola,
ficará a cargo de um responsável indicado pela direção. Ele promoverá a
inscrição dos alunos, marcará a data, organizará a competição e comandará a
disputa.
Do Material de Apoio:
Cada
escola deverá adquirir:
1)
CD
ORIGINAL do jogo Soletrando do programa Caldeirão do Huck, para que os
alunos selecionados possam treinar. Este cd ficará para escola como material
pedagógico; sendo assim, poderá ser utilizado na falta de professor ou em
campeonatos internos de soletração.
2)
Um Dicionário
Aurélio da Língua Portuguesa - Nova Ortografia.
Da Banca:
O
concurso deverá ser referendado por pelo menos dois representantes do corpo
docente da escola (professores ou equipe técnica) que, no dia da competição,
supervisionarão a disputa na condição de “juízes”.
A
escola deverá informar a Seduc, com antecedência, o dia e o horário da seletiva
para que um dos membros da equipe pedagógica possa acompanhá-la. Este contato
deverá ser feito através do email (fundamental@educacaosaovicente.sp.gov.br).
Do Local de Disputa:
A
disputa deverá acontecer nas dependências da própria escola. A data da
competição deve ser comunicada com antecedência aos participantes para que
tenham tempo hábil para se prepararem.
Da
Dinâmica da Competição:
No dia da competição, os concorrentes
deverão ser identificados por números, como exemplo: etiquetas, crachás,
cartões, etc.
Eles sentarão juntos na sala da
competição. O organizador e os dois juízes se sentarão de frente para os
competidores. Com todos os concorrentes na sala, o organizador iniciará a competição.
Somente os alunos e a banca poderão estar presentes no local da disputa.
Nesta primeira fase seletiva, a lista de
palavras do concurso deverá ser elaborada pela própria escola.
Vale lembrar que, além das palavras,
essa lista deve conter as seguintes informações:
Quadro 1
PALAVRA
|
Cliente
|
SINÔNIMO
|
Freguês
|
CLASSIFICAÇÃO
GRAMATICAL
|
Substantivo
|
DEFINIÇÃO
|
Constituinte, em relação ao seu
advogado ou procurador; doente, em relação ao seu médico habitual
|
APLICAÇÃO
NUMA FRASE
|
“O advogado recebeu os honorários de
seu cliente.”
|
Dos Procedimentos:
1)
O
organizador sorteará um número chamando à frente o aluno correspondente.
2)
O
concorrente se colocará de pé, de frente para os juízes, pronto para soletrar a
palavra pronunciada pelo organizador.
3)
O
organizador pronunciará, de maneira clara, a primeira palavra da lista, dando
todas as informações do quadro 1, se o concorrente solicitá-las.
4)
O
concorrente soletrará a palavra. Se acertar, volta ao seu lugar. Se errar
estará eliminado – o organizador anunciará sua eliminação e o concorrente deverá
sair da sala.
5)
O
organizador sorteará mais um número e o aluno correspondente soletrará a
segunda palavra da lista. O próximo concorrente sorteado soletrará a terceira
palavra da lista e assim por diante. A primeira rodada seguirá até que todos os
números tenham sido sorteados. Então recomeçará uma nova rodada, sorteando-se
apenas os números dos concorrentes “sobreviventes”, que continuarão soletrando,
seguindo sempre a ordem das palavras que constam na lista.
6)
A
competição segue eliminando os concorrentes que errarem, até que restem apenas
dois concorrentes.
7)
Os
dois finalistas irão soletrar alternadamente as palavras (seguindo a ordem da
lista), até que um deles erre dentro de uma mesma rodada. O outro finalista, se
já não tiver soletrado com acerto aquela rodada, deve soletrar outra palavra.
Se ele acertar será o vencedor. Se também errar, o outro finalista voltará e
recomeçará a disputa entre os dois, até se chegar ao vencedor.
Das Regras de
Soletração:
1)
O
objetivo desse conjunto de regras é unificar o concurso, dando chances iguais a
alunos de todas as escolas municipais.
2)
Todos
os concorrentes deverão acompanhar a competição juntos, em lugares marcados. Ao
serem eliminados, deverão sair da sala. Ninguém poderá falar com os
concorrentes durante a competição.
3)
A
fonte de consulta do organizador deverá ser única, o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa- Nova Ortografia. As
palavras deverão ser pronunciadas de acordo com a marcação deste dicionário.
4)
Na
competição oral, depois do organizador pronunciar a palavra para o concorrente,
ele deve ser encorajado a pronunciá-la também, antes e depois da
soletração.
5)
O
concorrente poderá pedir para o organizador pronunciar a palavra novamente. Ele
também tem o direito de pedir uma definição da palavra, seus sinônimos, sua
classificação gramatical e seu uso numa frase (sempre segundo o dicionário
Aurélio).
6)
O
organizador deverá conceder todas as respostas, de acordo com as regras de
tempo pré-estabelecido, que veremos mais adiante.
7)
Depois
que o concorrente começar a soletrar, ele poderá parar e começar de novo,
retomando a palavra do começo. Porém, quando ele recomeçar, a sequência de
letras que ele já havia dito não poderá ser modificada. Se ele modificar alguma
letra, será automaticamente considerada errada a soletração e ele estará
eliminado.
8)
Se
a palavra a soletrar tiver acento, hífen, ou qualquer outro sinal gráfico o
participante terá que dizê-lo. (Imediatamente antes, ou imediatamente depois da
letra acentuada). Se não disser, a soletração será considerada errada e ele
estará eliminado.
9)
O
organizador terá total controle da competição. Na eventual necessidade de uma
decisão conjunta com os juízes, ele deverá ter o voto de minerva. Suas decisões
deverão ser definitivas.
Do Tempo de Soletração:
1)
O
concorrente deverá soletrar a palavra em, no máximo, 2 minutos, tempo que começará
a valer quando o organizador pronunciar a palavra.
2)
Se,
aos 30 segundos de terminar o tempo, o concorrente ainda não tiver começado a
soletrar, o organizador deverá avisá-lo oralmente que ele está entrando no
Tempo Final.
3)
Se
o candidato começar a soletrar a palavra ao ouvir o alerta de que os 2 minutos
estão expirando, o organizador deverá deixar que o candidato complete a
soletração, desde que ele faça isso num ritmo razoável.
Da Premiação:
Cada unidade escolar deverá
premiar o aluno vencedor e este terá o direito de representar sua escola na 2ª
fase.
DA ORGANIZAÇÃO DO CONCURSO – 2ª
FASE
Das Inscrições na Seduc
1)
Cada escola deverá enviar os dados
do vencedor da 1ª fase;
2)
Os
dados do professor responsável em treinar o vencedor;
3)
Os
modelos de palavras.
Todos estes itens acima deverão ser
enviados para a Seduc, até o dia 05 de julho de 2010, através do email (fundamental@educacaosaovicente.sp.gov.br).
Cada escola deverá desenvolver um modelo
de palavras contendo 10 palavras de cada nível, seguindo as especificações do
Quadro 1, aumentando o nível de dificuldade das palavras ( fácil – médio –
difícil).
Por
exemplo: Fácil – morango
Médio – eclipse Difícil - egrégio
A
organização final do concurso SOLETRA SÃO VICENTE ficará a cargo da Secretaria
de Educação, através da Diretoria de Ensino Fundamental.
Da Banca:
O
concurso deverá ser referendado por pelo menos dois representantes da Sociedade
Vicentina. A escolha ficará a critério dos organizadores desta etapa. Caberá à
organização final do concurso, no dia da competição, a função de supervisionar
a disputa, na condição de “juízes”.
Do Local de Disputa:
A
disputa acontecerá no Centro de Convenções, situado à Avenida Capitão Luís
Pimenta, 811 - Parque Bitarú, em São Vicente.
O horário e a data da competição serão comunicados, com antecedência, as
unidades escolares participantes para que tenham tempo hábil para se
organizarem.
Da
Dinâmica da Competição:
No dia da competição, os concorrentes
deverão ser identificados por crachás, contendo as informações necessárias para
identificação do aluno e da escola. Essa identificação será de responsabilidade
da unidade escolar.
Eles sentarão juntos na sala da
competição. O organizador e os dois juízes se sentarão de frente para os
competidores. Com todos os concorrentes na sala, seus familiares e a plateia, o
organizador iniciará a competição.
Dos Procedimentos:
1)
O
organizador dividirá as escolas participantes em três grupos, através de sorteio.
2)
O
concorrente, já sabendo de que grupo já faz parte, irá apresentar-se à banca
referente ao seu grupo.
3)
O
concorrente se colocará de pé, de frente para os juízes, pronto para soletrar a
palavra pronunciada pelo organizador.
4)
O
organizador pronunciará, de maneira clara, a primeira palavra da lista,
seguindo os procedimentos da mesma forma que foram executados na unidade
escolar, até se chegar ao vencedor de cada grupo.
5)
O
vencedor de cada grupo participará da grande final.
6)
Para
a grande final será realizado um novo sorteio para definir a ordem de
participação.
Observação:
As regras e o tempo de soletração serão
iguais as da 1ª fase.
Da Premiação:
Os três finalistas irão ganhar
uma bolsa de estudos de Inglês ou Espanhol, no CCAA. Vale salientar que todo
material didático e o transporte serão custeados pelo responsável do aluno.
O vencedor ganhará uma viagem,
com direito a um acompanhante, para um local ainda não definido.
O professor, que ficou
responsável em ajudar o aluno vencedor, irá ganhar um notebook.
15 de novembro de 2010
Agite os alunos, para a grande final do S-O-L-E-T-R-A São Vicente
A grande final do Concurso S-O-L-E-T-R-A São Vicente acontecerá no Centro de Convenções (Avenida Capitão Luiz Pimenta, 811 – Pq. Bitaru), a partir das 13horas, no dia 25 de novembro. O vencedor ganhará uma viagem surpresa com acompanhante e seu professor orientador, que o auxiliou desde o inicio da competição, também será presenteado com um notebook.
8 de novembro de 2010
Gênero - Resumo
Primeiro Capítulo
Os indígenas: testemunhos da mãe terra
Leonardo Boff
(…)
3. As línguas Indígenas
A classificação mais comum que se faz dos povos é pelas línguas que falam. Entre os povos indígenas do Brasil há uma das proliferações lingüísticas mais significativas da história da humanidade. Em 1550, as terras brasileiras abrigavam cerca de cinco milhões de indígenas, agrupados em 1.400 povos, falando 1.330 línguas. Hoje, devido à dizimação ocorrida em quinhentos anos, sobraram apenas 180 grupos étnicos, havendo, portanto, uma perda de mais de 1.000 línguas (85%).]
Boff,L., O casamento entre o Céu e a Terra. São Paulo: Salamandra, 2000.
a) Na localidade ou na região em que você mora e leciona, existem comunidades indígenas? Considerando o que conhece sobre as culturas indígenas brasileiras, responda às seguintes perguntas: Quais são seus costumes, que língua falam? Esta língua é escrita? As crianças vão para a escola na própria aldeia?
b) Reflita sobre o papel da cultura indígena em nossa identidade nacional, indique tradições, festas, histórias/lendas, palavras, alimentação que você conhece.
c) Como você vê a questão indígena no Brasil? Considere a luta pela terra e os direitos indígenas e escreva um breve texto sobre o tema.
Vamos, neste momento, focar sua produção textual.
d) Como planejou o texto?
e) Que decisões tomou enquanto escrevia?
f) Revisou algum elemento ou trecho(s) durante a escrita? Se sim, liste-o(s) abaixo.
g) Revise o texto, comparando o que escreveu com suas intenções iniciais, verificando se há inadequações. Defina, se for o caso, o problema e decida o que fazer e como. Lembre-se de que você pode marcar no próprio texto que escreveu (item d) as mudanças, ao relê-lo. Reescreva-o, abaixo.
1 de novembro de 2010
Gênero - Artigo Científico
Salvem as línguas que estão morrendo
Por W. Wayt Gibbs
Há dez anos, Michael Krauss assustou o campo da lingüística com sua previsão que metade das 6 mil línguas faladas no mundo deixaria de existir em um século. Krauss, professor de línguas da Universidade de Alaska-Fairbanks, fundou o Centro de Línguas
Nativas do Alasca na tentativa de preservar ao máximo as 20 línguas que ainda são conhecidas pelos índios da região. Só duas dessas línguas estavam sendo ensinadas às crianças. Várias outras existiam somente na memória de alguns velhos que as falavam. A situação do Alasca representa uma tendência global, observou Kraus na revista da Sociedade Lingüística da América. A menos que os cientistas e líderes comunitários façam um esforço a nível mundial no sentido de sustar o declínio das línguas locais, advertiu ele, provavelmente nove décimos de diversidade lingüística está fadada a se extinguir.
(…)
Os especialistas do ramo lamentam a perda de línguas raras por diversas razões. Em primeiro lugar, há o interesse próprio da ciência: algumas das questões mais básicas da lingüística estão relacionadas com os limites da fala humana, que estão longe de terem sido inteiramente explorados. Alguns pesquisadores gostariam de saber quais elementos estruturais da gramática e do vocabulário – se é que existem – são realmente universais e, por isso, provavelmente resultantes de características do cérebro humano. Outros tentam construir modelos de migrações antigas, fazendo um levantamento de palavras emprestadas, que aparecem em línguas sem qualquer ligação entre si. Em ambos os casos, quanto maior a quantidade de línguas estudadas, tanto maior a probabilidade de se obter as respostas certas.
“Acho que o valor das línguas é basicamente humano”, diz James Matisoff, um especialista em línguas asiáticas raras da Universidade da Califórnia em Berkeley. “A língua é o elemento mais importante da cultura de uma comunidade. Quando ela morre, você perde o saber específico daquela cultura e uma visão do mundo única.”
Em 1996, a lingüista Luisa Maffi ajudou a organizar um grupo chamado Terralingua com a finalidade de chamar a atenção para a conexão entre a diversidade lingüística e a biodiversidade, que parece extremamente concentrada em muitos dos mesmos países. Outro grupo internacional redigiu uma ambiciosa “declaração universal dos direitos lingüísticos.” O texto foi apresentado à UNESCO em 1996, mas esta instituição ainda não tomou nenhuma medida a respeito.
(…)
Scientific American - Brasil (3):81-82
a) Defina o tema tratado no texto e a provável audiência, observando as partes do texto que foram transcritas e o suporte (indicado pelo tipo de publicação).
b) Indique a seqüência dos subtemas apresentados no texto.
c) O autor desenvolve uma relação entre língua e cultura. Relacione o artigo com o tema diversidade cultural.
d) Faça um resumo do texto e escreva-o abaixo. Durante a escrita, preste atenção no seu processo de tomada de decisão.
25 de outubro de 2010
Gênero - Notícia
Os melhores amigos do homem
Uma experiência pequena, mas com resultados animadores está empolgando pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo. O trabalho, coordenado pelo Prof. Marcelo Ribeiro, consiste em usar animais para ajudar crianças deficientes mentais para melhorar o desempenho escolar.
As crianças cuidam de cabras, coelhos, peixes, etc. Durante as atividades, aprendem conceitos e desenvolvem habilidades de maneira fácil e divertida. Além da evolução no aprendizado, os pequenos ganham um sentimento que muitos nem sequer haviam experimentado: auto-estima.
Essa pequena sensação enche de alegria o coração do menino Leonardo Neves, 11anos, cada vez que ele monta o cavalo Pantanal. Tetraplégico de nascença (faltou oxigênio durante o parto), Leonardo hoje é capaz de feitos que, tempos atrás, eram inimagináveis.
Na verdade, o uso de animais no tratamento de várias doenças tem sido um recurso cada vez mais utilizado. Várias pesquisas demonstram que os bichos têm um fabuloso poder terapêutico. “Eles são remédios vivos”, afirma a veterinária Hannelore Fuchs, uma das principais especialistas no assunto do País. De acordo com pesquisas do cientista Dennis Turner, professor da Universidade de Duke (Estados Unidos), por exemplo, o contato com animais ajuda a reduzir a pressão sangüínea, a diminuir os níveis de colesterol e de estresse.
Fragmento adaptado de ISTOÉ, 11/2/2004.
1. Qual é a tese desse texto?
2. Que contribuição dão as informações do primeiro parágrafo para a comprovação da tese?
3. Como o segundo parágrafo contribui para a comprovação da tese?
4. Destaque do terceiro parágrafo dois argumentos a favor da tese do texto.
18 de outubro de 2010
Gênero - HQ
1) De acordo com o texto, no que Hagar acredita?
2) Por que isso é surpreendente?
3) Especialmente nos três últimos quadrinhos, como Helga reage às dúvidas de Hagar?
4) Que forma de raciocínio lógico sustenta a relação: Hagar é como uma criança?
5) Que título você poderia propor para a historinha?
11 de outubro de 2010
Gênero - Notícia
Em busca da longevidade
Enquanto – e quanto mais – a ciência aprimora suas pesquisas para desenvolver o segredo da imortalidade, não podemos descurar – hoje – das medidas necessárias a perseguir as que nos conduzem a uma vida longa e saudável.
A natureza concedeu a cada um de nós um conjunto de mecanismos que permite nos proteger e nos renovarmos constantemente, resistindo a todas as agressões, mesmo aquelas que não podemos evitar.
A velhice não pode ser catalogada como uma doença, nem pode se apresentar como um período de sofrimento e desilusão.
Se conduzirmos nossa existência através de um programa disciplinado no que refere à alimentação, a exercícios, ao estilo de vida, podemos chegar à longevidade com saúde e vitalidade.
É claro que a expectativa de vida não é a mesma nos países em que a taxa de mortalidade infantil é elevada, a assistência médica precária, a fome e a desnutrição evidentes e a condição sócio-econômica inconsciente.
Cumpre destacar aqui a diferença entre longevidade máxima e expectativa de vida. Aquela é um fenômeno ligado à espécie, e esta, uma condição decorrente dos avanços da medicina, da higiene e das possibilidades econômicas de cada um.
O nosso destino depende do binômio genético-ambiental: se nós pudermos identificar os indivíduos geneticamente vulneráveis e submetê-los a uma prevenção rigorosa, à erradicação dos fatores ambientais, possivelmente, em um futuro menos longínquo que possamos pensar, a uma correção de fatores genéticos, os conduziríamos a um envelhecimento saudável.
Dr. Ernesto Silva, AMBr revista, julho/2003. (com adaptações)
1) Qual é a tese desse texto?
2) Que argumentos são usados para comprovar a validade dessa tese?
3) Que contribuições a ciência pode dar para conduzir a um envelhecimento saudável?
4) Compare os textos da atividade 4 e da atividade 5: como estão organizados os argumentos em cada um?
4 de outubro de 2010
Gênero - Lista
1 - De que idéia o texto pretende convencer o leitor?
2 - Como o texto procura fazer isso?
3 - Como estão organizadas, em termos de estruturas lingüísticas, de tempos verbais, as
“recomendações”?
4- Que comportamentos se esperam de um leitor convencido das idéias do texto?
24 de setembro de 2010
Gêneros - Histórias em Quadrinhos
a)
a) 1) Qual o
nome do inimigo do Homem-Aranha? Quem ele é de fato?
b) 2) Nesse
trecho, de que formas o Homem-Aranha se refere ao vilão?
c) 3) Em
determinado momento, o vilão diz: “Ataquem irmãoss! Acabem com o humano!”.
A quem se referem as palavras destacadas?
d) 4) Que
outras palavras são usadas para nomear os “irmãoss” do vilão?
e) 5) A que
classe gramatical pertencem as palavras mencionadas nas respostas anteriores?
6) Qual o
objetivo de se utilizar termos equivalentes para substituir os nomes que eles
indicam?
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